terça-feira, 9 de abril de 2024

Lineu e o Sistema Binominal

Lineu, em 1735, desenvolveu a nomenclatura binomial. Composta por dois nomes, cujo primeiro é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula e define a espécie.
 Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.
Regras para a escrita dos nomes das espécies
As regras propostas por Lineu ainda são utilizadas, entretanto com algumas modificações. Observe abaixo algumas das regras utilizadas para a escrita dos nomes das espécies.

- Todos os nomes científicos devem ser escritos em latim ou latinizados.

- Todo nome científico de espécie é composto por dois nomes (daí o nome: nomenclatura binomial). O primeiro nome deve ter sua inicial maiúscula e diz respeito ao gênero. O segundo nome é o epíteto específico e deve ser escrito com inicial minúscula.


Observe que o nome da espécie é formado pelo gênero e pelo epíteto específico. Zea mays é o nome científico do milho.

- Subespécies terão nomenclatura trinomial. Exemplo: Papilio thoas brasiliensis.

- Subgêneros são indicados entre parênteses. Eles devem ser escritos também com a inicial maiúscula. Exemplo: Thais (Stramonita) haemastoma.

- Os nomes das espécies devem vir destacados no texto, preferencialmente em itálico. Em casos em que não é possível utilizar o itálico, os nomes podem aparecer sublinhados. O importante é destacá-lo do restante do texto. Exemplo: Solanum tuberosum ou Solanum tuberosum.

- Quando citar o autor, este deve vir logo após o nome da espécie, escrito com letras normais e sem nenhuma pontuação entre a espécie e ele. Exemplo: Caryocar brasiliense Cambess.

- Quando citar o ano da primeira publicação, este deverá vir separado do autor por vírgula. Exemplo: Apis mellifera Linnaeus, 1758.

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